QUEREMOS PAZ

A guerra faz parte do absurdo.

O absurdo…

Faz cada vez mais parte da nossa vida.

São tantas as situações absurdas

Que é absurda

a forma como lidamos com o absurdo

como se o absurdo

já fizesse parte integrante

da família, da sociedade, do planeta.

A guerra não liberta. A guerra oprime.

Castra os direitos do ser humano.

Destroça famílias,

as que ficam e as que fogem.

Uns ficam por imposição ou patriotismo,

outros partem em busca de paz,

fugindo do inferno

deixando entes queridos e haveres

que levaram tempo e esforço a construir.

Partem desesperados de alma magoada

e parcas provisões, rumo ao nada

começando do zero

em outra parte do mundo

sentindo-se e quiçá vistos como intrusos.

A guerra amedronta, semeia o pânico

e instaura o caos!

É uma vergonha

que o homem imponha a sua vontade

e supremacia através da guerra.

Apoia-se na sua condição de mais forte

para atacar e aniquilar o mais fraco.

A guerra não é uma solução justa!

Nunca poderá servir de bitola

para aferir uma causa

e lavrar uma sentença idónea.

A guerra não compensa,

destrói, humilha, ataca, fere, mata.

Senhores da guerra,

embainhem o ódio, a ganância

e a sede de poder.

Baixem as armas, deem as mãos.

Construam com amor

o que houver para construir.

O amor é edificante, regenerador

energético, incentivador e gratificante.

Poupam-se munições e vidas.

O que se gasta em munições

Mata a fome a muita gente!

Parem a guerra

Ouçam o coração dos aflitos

chorando sangue casto!

Chega de belicismo.

Nós queremos paz.

Guerra não é resolução de conflitos!

Sejamos todos embaixadores da paz.

Paz é evolução espiritual!

©Maria D. Reis

25/02/22

Maria Dulce Leitão Reis
Enviado por Maria Dulce Leitão Reis em 05/03/2022
Reeditado em 06/03/2022
Código do texto: T7466086
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