TEMPOS DE GUERRAS
TEMPOS DE GUERRAS.
Cézar.
Lembro-me
Das árvores caídas
Em Tempos de Guerras
Faltavam: Comidas
Água, vidas.
Tinham: Inimigos
Fogo amigo e balas perdidas.
Prisão arbitrária.
Lembro-me
Que o povo era dizimado
Em nome da raça
Raça pura, através da eugenia.
Do Nazismo e do racismo.
Lembro-me
Dos corpos cremados
Nos campos, nos cemitérios.
E nas câmaras de gás.
Lembro-me
Dos homens notáveis
Dos homens simples
Torturados, condenados, fuzilados e exilados.
Desertores: Nas frentes de batalhas.
Lembro-me.
Que as fardas, as rosas.
Insígnias militares e religiosas
Já foram símbolos das guerras.
Lembro-me
Das guerras passadas
Como um vácuo de tristeza
No meu coração
Assim, como as guerras atuais.
Campos de refugiados
Crianças órfãs, povo!
Povo sem esperanças
Sem fronteiras.
Lembro-me
Das florestas destruídas
Das almas perdidas nas trincheiras
Perambulando...
Sem ramos nas vidas
Raízes arrancadas
Em nome das guerras
Anulando as famílias.
Lembro-me
O povo desejava a paz
Deseja agora
Mas, as nações.
Sempre dizem:
_. Agora não
São Tempos de Guerras.