TEMPOS DE GUERRAS

TEMPOS DE GUERRAS.

Cézar.

Lembro-me

Das árvores caídas

Em Tempos de Guerras

Faltavam: Comidas

Água, vidas.

Tinham: Inimigos

Fogo amigo e balas perdidas.

Prisão arbitrária.

Lembro-me

Que o povo era dizimado

Em nome da raça

Raça pura, através da eugenia.

Do Nazismo e do racismo.

Lembro-me

Dos corpos cremados

Nos campos, nos cemitérios.

E nas câmaras de gás.

Lembro-me

Dos homens notáveis

Dos homens simples

Torturados, condenados, fuzilados e exilados.

Desertores: Nas frentes de batalhas.

Lembro-me.

Que as fardas, as rosas.

Insígnias militares e religiosas

Já foram símbolos das guerras.

Lembro-me

Das guerras passadas

Como um vácuo de tristeza

No meu coração

Assim, como as guerras atuais.

Campos de refugiados

Crianças órfãs, povo!

Povo sem esperanças

Sem fronteiras.

Lembro-me

Das florestas destruídas

Das almas perdidas nas trincheiras

Perambulando...

Sem ramos nas vidas

Raízes arrancadas

Em nome das guerras

Anulando as famílias.

Lembro-me

O povo desejava a paz

Deseja agora

Mas, as nações.

Sempre dizem:

_. Agora não

São Tempos de Guerras.

Cézar
Enviado por Cézar em 14/01/2019
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