Pensando na Paz

O pensamento flui constante

Por um simples e mero instante

O rio se faz obstante

A água pura e cristalina emanada dos poros

Secam as dores, aliviam os choros

Dos silêncios internos se fazendo sonoros

Em todos os lugares vê-se a felicidade

Tão simples como a tranquilidade

Da água corrente, em profundidade

O imenso porvir se torna obsoleto

Traduzido num verso simples e discreto

Tão firme e forte, tão calado e quieto

E o que diria aquele que sabe do mistério?

Além dos músculos relaxados e o semblante sério...

Dentro de si, fazendo um monastério

O ar, cauteloso, ia e vinha em respiração

Somente sussurrava o sabor da imaginação

Que átomo por átomo faziam a ligação

Entre o Divino e o terreno

Tão tranquilo e sereno

Como o clima ameno