Outra Guerra
Outra Guerra
Como cavalgar por estradas tão desconhecidas
Como navegar por mares tão distantes
Se nem mesmo sei dessa tortuosa vida
Os deveres de um cavaleiro navegante
Como acordar com o riso de zombaria
E achar que a graça esta na dor do inimigo
Brindar em honras toda a infantaria
Na tola ignorância do castigo
Como ter essa batalha por vencida
Se a minha crença seja em outra guerra
Aquela a qual não se tira a vida irmã
Aquela a qual se divide a terra
A terra salva e sã.
Talmeida 03 / 07 / 1968