EM PAZ

Na tela de onde escrevo,

Percebo-me, analiso.

Recordo-me do tempo de angústia,

Do cabelo preso, do sonho amarrado.

Mas ainda sou eu. Sou a sombra, a sorte.

E voei mais alto, capacitei as asas e aparei a desilusão.

A bucólica volta de quem nunca percebeu,

Apenas emprestou.

Canteiros em flor, alpendre povoado, alma de seda.

É minha, é nossa, talvez deles: A paz.

Beijos.

Cris.

Cristiane Maria
Enviado por Cristiane Maria em 20/08/2013
Código do texto: T4444028
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