EM PAZ
Na tela de onde escrevo,
Percebo-me, analiso.
Recordo-me do tempo de angústia,
Do cabelo preso, do sonho amarrado.
Mas ainda sou eu. Sou a sombra, a sorte.
E voei mais alto, capacitei as asas e aparei a desilusão.
A bucólica volta de quem nunca percebeu,
Apenas emprestou.
Canteiros em flor, alpendre povoado, alma de seda.
É minha, é nossa, talvez deles: A paz.
Beijos.
Cris.