NUMA TARDE...
Imerso na solidão, fitava o céu azul,
Olhava as árvores ao longe,
Os pássaros a cortar o ar, em alegria,
Em derredor, tudo se cobria de fulgor,
A noite principiava bocejando trevas,
Iniciei um solilóquio, falando em alta voz,
Exaltando as belezas crepusculares na Natureza,
Enchendo-me de júbilo e gratidão a Deus,
Que me permite desfrutar de um planeta tão belo,
E arrematei: quanta beleza ignota existirá além,
Na casa maravilhosa do Senhor do Universo...