A PAZ É A AUSÊNCIA DAS DROGAS

Para de fumar maconha

se queres mesmo a paz;

com o bem que se sonha,

sem coerência nada se faz.

Larga, pois, da cocaina

teu nariz vai escorrer,

ela é a tua ruína

o fim ao certo é morrer.

Não vês que financias

a maldade sobre a terra,

em quem que tu confias,

naquele que faz a guerra?

O vil dorme com o cão,

depois daquele bagulho,

é triste a perdição,

a morte não faz barulho.

Isto não é brincadeira,

não durará só uma noite,

logo vem a tremedeira

e a cadeia como açoite.

O teu pecado é uma droga

que leva todos a loucura

traem como uma cobra,

acaba em desventura.

Choro, porém indignado,

ao ver o mundo sem destino

fazem mesmo tudo errado

agem como um menino.

A paz é a bondade

que vem ao teu coração

pois na pervesidade

mais depressa irás ao caixão.

Para que reine a paz

é preciso conscientizar-se

do rebelde e contumaz

ou se alguém vai salvar-se.

Se não reinar em nós a paz

vós sois os maiores culpados,

porque pagam por algo fugaz

e ficam tão consternados.

A minha mensagem é esta:

Nada de palavras bonitas

gosto também de uma festa,

mas quero só coisas licitas.

Não vês onde está o problema,

onde está de fato a maldade,

a paz tem um só estratagema:

Caia agora na realidade.

O mundo procura a paz

ou a paz que procura o mundo?

Posso ser um bom rapaz

ou mesmo um vagabundo.

Intrépido no fazer o bem,

receio tenhas que fazer o mal,

a vida não se acha em armazém,

o sangue perdido não é bom sinal.

A paz é a ausência das drogas,

porque podemos ter guerra e felicidade;

nas duras mágoas que te afogas,

ou na guerra por uma saudade.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 30/11/2010
Reeditado em 30/11/2010
Código do texto: T2644845
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.