obediência

pálidos sorrisos, desencantos,

nuvens muito densas, trovoada;

no chalé se viam medos tantos,

mas nenhuma face alarmada

e é assim mesmo quando a gente

acha na penumbra o resultado;

somos como a estrela mais contente

que não quer do céu ter despencado

digo que ainda tenho o que viver,

zombo do adverso, não me entrego,

sinto-me com a força de um leão;

mas se aumenta muito o meu sofrer,

resta ainda aquilo a que me nego:

desobedecer meu coração!

Rio, 08/10/2009

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 15/12/2009
Código do texto: T1979036
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