A tua poesia é um presente.

O que nos faz ouvir a lua, numa noite quieta?

já me basta, ouvi-la...

Viver um sonho calmo que nos desperta...

Basta ter um sono tranqüilo...

Ao som da música, e as palavras bonitas do poeta.

Acalma um coração apaixonado.

Com afetos calorosos...

Trazei o teu corpo amado...

Para bem perto, ao alcance de carinhos fervorosos.

Envergonhar-me de que? Não consinto...

Se for um sentimento sincero, que explode...

Disfarce pra que? Não minto!

Esconder-me, acovardar-me não é meu molde.

O artifício da arte é uma força encantada...

Talvez seja a ânsia de tornar um momento verdadeiro,

Na inconsciência sublimada...

Tornando vulnerável ao desejo inerente, de por ele ser amada.

Contagie-me poeta... Com a mansidão dos teus suspiros,

a minha calma.

No aconchego do meu corpo... Despenteia a tua alma,

em madrugada fria.

E como a uma Deusa, oferece-me a tua poesia.

Essa poesia é em agradecimento ao poeta Albert Araújo.

Zaía Cruis
Enviado por Zaía Cruis em 16/05/2008
Reeditado em 21/05/2008
Código do texto: T991578
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