A tua poesia é um presente.
O que nos faz ouvir a lua, numa noite quieta?
já me basta, ouvi-la...
Viver um sonho calmo que nos desperta...
Basta ter um sono tranqüilo...
Ao som da música, e as palavras bonitas do poeta.
Acalma um coração apaixonado.
Com afetos calorosos...
Trazei o teu corpo amado...
Para bem perto, ao alcance de carinhos fervorosos.
Envergonhar-me de que? Não consinto...
Se for um sentimento sincero, que explode...
Disfarce pra que? Não minto!
Esconder-me, acovardar-me não é meu molde.
O artifício da arte é uma força encantada...
Talvez seja a ânsia de tornar um momento verdadeiro,
Na inconsciência sublimada...
Tornando vulnerável ao desejo inerente, de por ele ser amada.
Contagie-me poeta... Com a mansidão dos teus suspiros,
a minha calma.
No aconchego do meu corpo... Despenteia a tua alma,
em madrugada fria.
E como a uma Deusa, oferece-me a tua poesia.
Essa poesia é em agradecimento ao poeta Albert Araújo.