FRANGALHOS... A PAULO IZAEL
Frangalhos...
Zunem sentimentos de sensatez desprovidos
Remanescentes vícios, de lodaçais pranteados
Dum passado distante no desamor amargado
Lembranças asfixiadas ,míseros descaminhos...
Decadente utopia culminada dor dos sentidos
Respirando solidão. lacrimejando acúleo vulto
Na insanidade explicita. Repugnante infortúnio
Taciturnado espectro, horripilando mais visto...
Soprou-me o vento poeira alforria, destravada
Amarras e elos. Tênua felicidade transmutando.
De reto os gritos urram, açoitando masoquismo
Destravando grilhões ferroados a ostracismo...
Imbuído de amor pelo todo desperto do pesadelo
Embreei-me no prateado da lua nova, refletindo
Em Vênus. Abraça-me sorridente o dia ouvindo
Som de trompetes, alvura existência premunindo...
Deth Haak
11/11/2005
Obs: Obrigada Paulo Izael,não me sabia capaz! Te devo essa...Ao fazer minha seleção para o livro, vi o quanto precisava aprender.Aos poucos vou nomeando os mestres dessa minha caminhada,Poetas ousem! Leiam e comentem , faz parte do aprendizado! Beijos poeticos morrendo do prazer. Deth Haak