Ziba

Reconduziu-me as letras;
Sem que  nem mesmo saibas disso;
Taurino, terreno vê no barro o porto mais que seguro, decidido, pé no chão, baiano, assim como eu, perdido e encontrado aqui no cerrado; 
Me conveceu a publicar, me inscreveu, no sítio como se analfabeto eu fosse,   
soube vencer minhas resistências, 
Me trouxe novamente ao frescor  da poesia ardente e juvenil; quando já não havia mais ânimo... 
com seus comentários  simpáticos e estimulantes;
Hoje vejo como me fez bem em me fazer voltar a escrever e publicar;  
Durmo tranquilo e não escuto vozes e diálogos interiores; 
Desinteressado e alvissareiro, é  companheiro -  é um irmão existencial sem nem saber que o é; 
Sem imaginar o bem que me fez em me mostrar essa pequena janela que se abriu para mim;
Ele  é guanambiense, é baiano, é nordestino, é  brasileiro, é do mundo, é universal, é um ser transcendental;  
é um certo Osmar é um Ziba, companheiro de portal;


 
Labareda
Enviado por Labareda em 20/02/2008
Reeditado em 13/06/2014
Código do texto: T868322
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