ÉVELYN
Como no alvorecer de todos os dias,
Tua leveza e doçura contempla a verdade e,
Transpassa-me de luz com a gentileza de sua palavras,
Que exalam os aromas dos lírios brancos existentes.
Teu sorriso invade imensuravelmente,
Cada rotina sua, onde quem vê,
Assim como eu, transcendo indubitavelmente,
Até as colinas das “incandescentes iluminações”.
Ah, o sabor dos vinhos!
Assim como tua alegria de viver.
E na sua labuta, a vocação,
Danças com ternura e destreza,
Contendo o amor dentro de si,
Passando-o em sua profissão.
Busco teu prenome, Évelyn,
E sois como avelã ou maçã no hebraico,
Trazendo a sabedoria intuitiva, e assim,
Sendo independente, corajosa e virtuosa,
Escrevendo histórias, e deixando tua alma imortal,
Apresentada, expressivamente num poema.
Teus olhos transmitem a mensagem dos Olimpianos,
Que dos mitos gregos revelam-me o teu rosto,
A falar completamente de si mesma e,
Encantando-me a epifanizar-te nestas estrofes.
Vem a ser, sim, como música dos festivais,
Os diversos passeios que te elevam aos céus,
Onde lá, se encontra a fonte de água tão cristalina,
Esta nascente, das quais as musas se banham,
E saem com sua missão de dar aos poetas,
O caminho para os campos verdes da razão,
Dos sentimentos e dos sentidos, e seus significados.
Como podes ter tanto “mysterium”, que não se consegue codificar?!
Só tenho que entendê-lo pelas estrelas, fazendo-as a cintilar.
POESIA ESPECIAL PARA ESSA LINDA MUSA
Poema n.3.115/ n.86 de 2024.