REVELAS-TE, ANDRESSA

Ah, esses olhos que falam mais que vejo,

Quando tua manifestação vem trazer o brilho das pérolas,

A beleza de todas as nove musas da antiga Grécia,

Ao transmitir essências tuas no toque terapêutico.

Teus talentos artísticos impressionam,

E estabelecem conexão total com sua magnificência,

Vindo de todas as expressões do seu jeito de ser,

A qual transborda-me de maneira tão plena.

És a poesia na sua inteira conjuntura,

Andando constantemente pelas campinas verdes,

Onde buscas o saber de sua terna perfeição,

Ao passo que inebrias-me sem te conhecer.

Andressa, carregas as conotações de coragem e força,

Caracterizando a resiliência e a bravura de seu prenome,

Na mística de sua humanidade, quando sua origem grega,

Trazem o significado de vigorosa, e desejando,

Sobretudo, a tranquilidade interna para si.

Tua face se revela na imensidão dos oceanos,

Convidando-me a em escrita, e sem hesitar,

Estar doravante, numa respiração ofegante,

A contemplar-te como a brisa do amanhecer.

Contudo, tua iluminação faz-me sentir,

O quão longe da veracidade eu possa estar,

E nisso, o real ilusório adentrar minha mente e,

Apenas observo-te no barco dos devaneios,

Percebendo que seus loiros cabelos se movimentam,

De encontro com as águas mais profundas de sua simpatia.

Intensificando de maneira tão sânscrita, o tempo e o espaço,

Que aproxima-nos do que o nosso coração habita,

Num lampejo que a palavra “namastê” nos vem ofertar.

Poema n.3.109/ n.80 de 2024.

PARA A MUSA ANDRESSA

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 22/11/2024
Código do texto: T8202731
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