QUE PENA ! ... Rau Seixas O idolo de Naza Brenann
Que pena !
Na escravidão concebida de marido
Viu-se na lousa preso na inércia
E com medo de dilúvios afogou-se
Na própria chuva, carpi o mármore
Em sua lápide na existência do eclipse...
Que pena!
Lágrimas de um amor que veio trazer
Perdido no medo, de amor perecer
Não semeou o solo, por assim dizer
Desvarios, na mágica de canções fazer..
Que pena!
No clamor ao Pai temendo a loucura
Na padieira escuridão afastada da luz
Que o conduziu, entrou na arapuca
De ratos e pulgas sugados por urubus...
Que pena!
Profetizando apocalipse ventando planeta
Na senda evolutiva da criação peregrinou
Empinando bandeiras filosóficas de luta
Foi ouro de tolo vislumbrando a ampulheta...
Que pena!
No jogo sagrado ao amor reduziu-se a carta
Fora do baralho adicionando e multiplicando
O poder da palavra falada, Deus espalhando
Câncer na janela, vomitada de limão sujando...
Que pena!
Assanhando nuvens tempestivas nas bocas
Bestas se igualha emporcalha Jó um rei posto
De barriga vazia de comer alpiste, um demo
De asas o inferno encontrou! Vendo Cristo...
Que pena!
Na Babilônia que riscou em seu mapa, Drácula
Sorveu seu sangue ardendo no fogo a pagar
Seus pecados ,nas velas que acendeu pro Papa
Escarneceu deitado em sua sentença plasmada...
Que pena!
Na diamba da vida proferida lendo símbolos
Sagrados nas religiões ,Salomão cantou salmo
Ki diabo! Não foi pra isso, anjo entorpecido
Nos vícios pesando agradar Deus dando ao diabo...
Que pena!
Fecha-se sésamo na teimosia do guerreiro
Desligado cordão de prata da cauda do cometa,
Fenece “O Maluco Beleza”, com a boca escancarada
Cheia de dentes essa feita sua vontade plasmou...
Que pena!
DETH HAAK
6/11/2005