JULIANA, MULHER DE ESTEIO

Com o seu riso estonteante,

Cativa além do céu e da terra,

O mar e tudo o que ele contém,

Transbordando-se de inspirações viventes.

Forte, guerreira, que transmite a luminosidade,

Que em sua alma, alegra os pássaros e,

Até mesmo os serafins que surgem,

Para ficarem a contemplar a sua face.

Procura sempre mais sabedoria,

Simplesmente para em sua labuta aplicar.

Delicada em cada detalhe que faz e,

Revela-se ao mundo, deixando as marcas do olhar.

Juventude imortal que não se desfaz,

Uma gota de orvalho caindo para embelezar!

Vibrante como os sinos a tocar intensamente,

Uma mulher de Esteio, pela praia a caminhar.

Ah, Juliana! Sois a plenitude dos tempos,

O inevitável ortografar de tantas narrativas,

O arcano da ponte sobre o arroio Sapucaia,

Na divisa com Canoas, que é sustentada,

Devidamente por sua madeira de lei.

E com um vestido cor de carne,

Como a menina veneno da canção,

Multiplica emoções ao coração,

Dançando nas rodas deste poema.

Deslumbrante e harmoniosa,

Que manifesta a graça da alacridade,

Impregnando-se de natureza e ousadia,

No qual reflete a si mesma, sendo autora,

De sua própria obra de arte contemporânea.

Então, vens a ser a transparência infinita,

Deixando qualquer um ver na sua inteireza,

O quanto de graciosidade e gentileza,

Exalas como perfume das mais refinadas rosas.

Jamais coloque limites em teus devaneios,

Por que o Sagrado rege a tua existência por completo,

E tuas conquistas também são frutos da sua vontade,

De querer verdadeiramente, mergulhar nos rios da vitória.

Poema n.3.103/ n.74 de 2024.

POEMA ESPECIAL PARA JULIANA

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 06/10/2024
Código do texto: T8167672
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