Ao poeta romântico

A musa pula a fortaleza

do amante.

Suga a poesia maléfica

do amante.

A musa já não existe

e o poeta romântico.

A lua brilha no céu melancólico,

violões ainda revelam a lua.

Mas a lua tem uma bandeira estrelada sem vento

fincada nela.

A lua já não existe

e o poeta romântico.

A morte é uma dama de preto

que corta sonhos,

decepa heroísmos.

A morte já não

agoniza aos vinte e pouco.

É pouco

e o poeta romântico

que core.