Da pobreza espiritual.

Canalhas! Isto sim

é uma verdade que

de certo só alguns hão

de ver. Termo de ideal

pejorativo para

aqueles, é claro,

que vivem do nume

alheio: ser demoníaco.

Amam-se como por

capricho -- mas pouco/

sendo nada haver

de verdade; perecem.

Se apresentam como

de conter nas suas ramas

frutos saudáveis..., não!

- Cicuta em abundancia.

De estirpe no nada...

nada têm no ser,

e vivem dizendo que "é.

São todos em conjuntos,

e piores de um sofista;

poucos deles sabem

falar -- menos escrever!

Conjugam-se pobre.

Perdoai-me ó vós

pobres de dinheiro.

Falo aqui do pobre

com alma vazia em cio.

Desses que profetizam

razão de seu intelecto.

Mas que não passam de

um hiato deplorável.

Sim! Vivem em meio à

duas realidades. Não

são pessoas dita normais

que se fazem bem real.

Nem tampouco fazem

bem de si o intelectual.

São de confuso -- não o

bastante em saber-se.

Nada veneram do que

é digno; tentam só em

fracasso destruir: são

estéril no saber.

E enfim, como de certo;

destroem-se enfurecidos,

sem alvo e sem caminho...

-- num vórtice sozinho.

Cesar Amaral
Enviado por Cesar Amaral em 03/10/2019
Reeditado em 14/10/2019
Código do texto: T6760140
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