Da pobreza espiritual.
Canalhas! Isto sim
é uma verdade que
de certo só alguns hão
de ver. Termo de ideal
pejorativo para
aqueles, é claro,
que vivem do nume
alheio: ser demoníaco.
Amam-se como por
capricho -- mas pouco/
sendo nada haver
de verdade; perecem.
Se apresentam como
de conter nas suas ramas
frutos saudáveis..., não!
- Cicuta em abundancia.
De estirpe no nada...
nada têm no ser,
e vivem dizendo que "é.
São todos em conjuntos,
e piores de um sofista;
poucos deles sabem
falar -- menos escrever!
Conjugam-se pobre.
Perdoai-me ó vós
pobres de dinheiro.
Falo aqui do pobre
com alma vazia em cio.
Desses que profetizam
razão de seu intelecto.
Mas que não passam de
um hiato deplorável.
Sim! Vivem em meio à
duas realidades. Não
são pessoas dita normais
que se fazem bem real.
Nem tampouco fazem
bem de si o intelectual.
São de confuso -- não o
bastante em saber-se.
Nada veneram do que
é digno; tentam só em
fracasso destruir: são
estéril no saber.
E enfim, como de certo;
destroem-se enfurecidos,
sem alvo e sem caminho...
-- num vórtice sozinho.