A VIDA CELEBRA A VIDA
Naquele quatro de abril,
não estava quente, não estava frio.
O sol acariciava o continente
e o céu chorava uma neblina
tão silenciosa, tão fina
como se chorasse de contente.
não estava quente, não estava frio.
O sol acariciava o continente
e o céu chorava uma neblina
tão silenciosa, tão fina
como se chorasse de contente.
Borboletas enfeitavam o jardim
com as cores do arco-íris.
Pardais, sanhaços, bem-te-vis...
orquestravam uma sinfonia
nos ramos de alecrim.
com as cores do arco-íris.
Pardais, sanhaços, bem-te-vis...
orquestravam uma sinfonia
nos ramos de alecrim.
Toda a natureza confraternizava
como se um bálsamo natural
dispersasse afeto pelo ar
e a vida celebrasse
acontecimento muito singular.
como se um bálsamo natural
dispersasse afeto pelo ar
e a vida celebrasse
acontecimento muito singular.
Quando os passarinhos silenciaram
e as borboletas revoaram,
tudo estava esclarecido:
e as borboletas revoaram,
tudo estava esclarecido:
Os pais já murmuravam carinho;
a neblina, que havia cessado,
era lágrimas no jardim florido;
e o sol não iluminava mais o mundo sozinho:
Larissa havia nascido.
a neblina, que havia cessado,
era lágrimas no jardim florido;
e o sol não iluminava mais o mundo sozinho:
Larissa havia nascido.