Olguinha Costa
O nde anda a alegria, escondida na noite dos teus olhos?
L uz ainda quando há escuridão, és tu!
G rita a poesia do fundo do silêncio,
U m grito verborrágico,
I ntangível, desejando que transborde e derrame-se.
N ada em ti é menos que poesia, mesmo que cales.
H á poesia em cada respirar, em cada pensar, em cada silenciar...
A h quem dera eu pudesse ser uma brisa, despertaria poesia precisa
Cada alegria ou dor sentida, sorriso ou lágrima,
O vento da poesia que sopre e faça-te escrever!
S ó precisamos disso para ler toda a sua beleza d'alma
T ens um oceano, um céu, paraíso.
A nos brindar em frescas brisas e mesmo em desejáveis tempestades.
Porque a poesia em ti é dom divino!