A garota sem rosto

Vi uma garota...

Corpo raro, fino,

Qual a nota das cordas

De um violino.

Passava de carro, que barra!

Olhei para trás, no crítico impasse...

Eis que o vento, em súbita farra,

Sopra-lhe os cabelos a cobrir-lhe a face.

Gabriel Aquino
Enviado por Gabriel Aquino em 22/12/2013
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