ETERNA MUSA
Tu, minha eterna musa!
Que me alimenta a inspiração...
Tua ausência é que impulsa!
Meu poder de criação.
Se meus versos são tristes...
Os são, porque os faz,
Sem teu amor só persiste,
A pena que a pena traz.
Se quisesses os alegraria,
Com teu sorriso jovial;
E assim ninguém mais leria,
Meus versos tristes no jornal.
Mas o que seria de minha pena,
Sem as penas do coração?
Não comporia mais poemas...
Pois tua ausência é meu poder de criação!