*DRUMMOND DE ANDRADE
Itabira, 31 de outubro de 1902,
Nasceu Drummond, o pensador.
Rio de Janeiro, 17 de agosto 1987,
Vai Drummond cronista, defensor
Da arte de poetar, topou na pedra
Do caminho, criticado fez história,
A farmácia sem talento, a vitória,
Consagrou José, e agora medra,
Nos rincões do mundo “se aninham”
Os Josés sem nada, sem tetos,
Sem ter aonde ir, as pedras caminham,
Levando o autor protestos, trajetos,
Tendo um anjo olhando e disse:
“Vai, Carlos! ser gauche na vida”.
Coloriu seus versos sem sombra,
Fincou a arte do grande artista.
Fez do modernismo a conquista
Com tal prazer, no canto desenhou,
No poder sublime, a palavra vida,
“Liberdade”, poema que proclamou.
Anos, 110, o corpo vagou no espaço,
A palavra se perpetua sem cansaço,
Teu vulto, Drummond, vive e está.
Nesta terra Itabira a te contemplar.
Itabira 04 de agosto de 2012
Sonia Nogueira
Itabira, 31 de outubro de 1902,
Nasceu Drummond, o pensador.
Rio de Janeiro, 17 de agosto 1987,
Vai Drummond cronista, defensor
Da arte de poetar, topou na pedra
Do caminho, criticado fez história,
A farmácia sem talento, a vitória,
Consagrou José, e agora medra,
Nos rincões do mundo “se aninham”
Os Josés sem nada, sem tetos,
Sem ter aonde ir, as pedras caminham,
Levando o autor protestos, trajetos,
Tendo um anjo olhando e disse:
“Vai, Carlos! ser gauche na vida”.
Coloriu seus versos sem sombra,
Fincou a arte do grande artista.
Fez do modernismo a conquista
Com tal prazer, no canto desenhou,
No poder sublime, a palavra vida,
“Liberdade”, poema que proclamou.
Anos, 110, o corpo vagou no espaço,
A palavra se perpetua sem cansaço,
Teu vulto, Drummond, vive e está.
Nesta terra Itabira a te contemplar.
Itabira 04 de agosto de 2012
Sonia Nogueira