SALVE, MAESTRO JOBIM!
SALVE, MAESTRO JOBIM!
À minha eterna garota-
ninfa
da
Praia de Ipanema
ANA VALÉRIA SESSA
Bravo!
Bravo poeta-cantor, aedo dos trópicos,
Maestro Maior,
suas canções as conheço de coração,
de cor!
Salve Professor Maestro,
de Chico, de Milton, de Caetano, da Éllis - que feliz! de Bethânia, de Buarque - quanta arte! de Gal - que legal !
Um sabor de dropes caramelo
em cada Tom
Jobim, sim!
Nas línguas... uma Babel
a cantarolar Bebel
apresenta a
Garota de Ipanema,
Copacabana,
Nossa Cabana!
E todas as nações
cantarolam:
“ _ Olha que coisa mais linda/ mais cheia de graça,/
é ela menina que vem e que passa,/
num doce [caramelo] balanço a
caminho do mar...”
Que bacana, Maestro!
sua canção é universal,
convence
a gregos e troianos,
há anos!
Há mais um coração, tão-distante,
eqüidistante...
no planeta,
ainda, neste instante,
cantarolando a moça doirada
do Sol de Ipanema:
das Américas
ao Japão!
A canção
passeia pelo
planeta feito tufão!
Maestro, agora você é um
Astro, Astro Jobim!
Novos inícios,
novas jornadas,
e o parceiro letrista Sabiá-Vinícius!
Novo-Astro, Tom!
Junto a Serafins,
compondo canções, tons
e regendo coros de anjos
sem fins
pelos confins
do Universo aéreo...
Bravo, Aedo Jobim!
PROF. DR. SÍLVIO MEDEIROS
Campinas, verão de 2007.