“Poetar”
É cavalgar na fantasia,
Ou arraigada realidade.
Conforta em demasia,
Verdadeira divindade.
Tatuando papel,
Com uma caneta.
Ameniza-se o fel,
Da vida obsoleta.
Mesclar as sílabas,
Galgando as vogais.
Em diversas rimas,
Gerando sons iguais.
Resgata o eu interior,
Com repleta paixão.
Às vezes sossega dor,
Outrora agita o coração.
Imortaliza a alma,
Motiva o meu ser.
Engrandece e acalma,
Num merecido prazer.
Depois do poetar,
Arquiva-se ou deleta.
O importante é criar,
Esta é a paga do poeta.
Kennedy Pimenta