Uma multidão, contemplava-a, estupefato
Toda beleza e esplendor que exalavam,
Das pétalas e sépalas que se agrupavam
Harmonicamente - em seu caule ereto!
Num panegírico hipnótico que reinava
Toda beleza do orbe que pulsava...
Numa sinfonia etérea que flutuava
Ao reverenciá-la, tranqüíla - repousava!
A insofismável magia da eternidade em prece
Que s'espalhava por todo lado, e entorpece,
Os corações enternecidos que enrubescem...
Num compassar tênue quando aquiescem!
A paisagem que enfeita os seres inanimados
Num carrossel de mil sóis que dançavam;
Seres e homens reunidos se curvavam...
No esplendor onírico. Completamente - extasiados!