Fênix (Michael Jackson)

suas penas se enfraquecem
e ela perde sua cor púrpura.
A ave torna-se opaca.
Canta como guerreiro...
Por dentro chora fadonha.

Fecha os olhos cansados e tristes...
Outro ciclo se inicia...
o circo dos tolos
entre lagrimas
A cansada ave aplaudia.

E na combustão de suas penas
a fumaça aos céus subia...
em forma de orações
e homenagens que as nações lhe rendiam...

O fogo da vida queima
em forma de morte purifica.
E todos os véus escorregam pelas
pedras que escondiam.

Todas as mascaras caíram...
diante do fogo púrpura que de suas
penas saíram.

A ave que desbravando o céu
a terra encantou...
pelo o fogo deixou de ser réu...
E no grande palco do mundo
sobre o tapete vermelho...apensa cinzas

E o espetáculo pirotécnico de sua combustão cessa.
E entre lagrimas e lamento o publico guarda nas vestes
os rosários...
da linda ave nos resta apenas seus relicários...

mas eis que as cinzas se movimentam...
E sua poeira deixa de ser negra
Passa a lembrar minúsculas e imperceptíveis estrelas 
Que vão girando em harmonia...
Então... A nova vida da ave se inicia...

Entre explosões e gritos de alegria
Ergue-se nova, refeita
A ave de rara beleza de calda em chamas
e penas vermelhas.

Mais uma volta do mundo toma inicio
E novamente a ave canta seu canto
nos embalando em beleza luz e viço.

Há quem fará da ave, mística lenda...
Há quem fará da ave, o amor que sustenta...
Há quem se arrependerá de o ter julgado réu

Entretanto está é a fênix...
ave que poucos conseguiram entender os desenhos de seus vôos
 
no céu. 

28/08/2009
Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 24/02/2012
Reeditado em 24/02/2012
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