Poema para Leda

As acácias

coloriram a fantasia de sons primaveris

os sinos se repetiram no coração

a cor deu nome

a lâmpada surgiu infantil

— estrelas fumegantes pairaram no céu solitário.

Leda recorreu à voz do vento

sentiu o sentido de servir e amar imponderavelmente.

Olhai os sonhos permanentes:

através

. . . de Leda

entre

árvores verdes de puro jasmim.

Ela descobriu

o mistério do sagrado mundo das palavras

o sentido de estar fiel aos sentimentos genuínos.

Ivan de Almeida
Enviado por Ivan de Almeida em 08/11/2011
Código do texto: T3323283
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