Rosa mansa que fulmina em sina...
Lembrança que balança fremente desamor
Ao fardo que ardo em tremenda perda...
Ao apontá-la ou afrontá-la com inominável rancor.
Qual tristeza e vileza ao revolver e sorver...
A mimosa Rosa de singelo esplendor...
Qual querubim no céu anil em sutil pendor...
Qual vasto sentimento a indicar-lhe o nosso fim.
Um sofrer ao viver em ressentimentos e labirintos
Um reviver ao fenecer da dor...
Fenece e esmaece em invernada cilada
Na dor retida e atada em nós.
Rosa formosa que em teu braço, enlaço
Navegante errante, permita-me repousar...
Em escárnio ou delírio - mostra-me teu colo que resvalo
Rosa mansa vem-me por fim, anelar.
Qual vulto, insulto - não se apega, cega
Mantos e desencantos do temor teu...
Surpreende, estende-te ao sol, em arrebol,
Sol e mentes ridentes do construtor ateu.
D’outra gema que espalma de simplórios punhos,
Que recentes, mentes, numa confissão em pesar...
Não maltrates e arremates os teus cometas que decantas;
Remissivo ou redivivo, aprisionado nesse escarrar - teu!
Inspirado na Lírica...
do Poeta Baiano - Castro Aves
Lembrança que balança fremente desamor
Ao fardo que ardo em tremenda perda...
Ao apontá-la ou afrontá-la com inominável rancor.
Qual tristeza e vileza ao revolver e sorver...
A mimosa Rosa de singelo esplendor...
Qual querubim no céu anil em sutil pendor...
Qual vasto sentimento a indicar-lhe o nosso fim.
Um sofrer ao viver em ressentimentos e labirintos
Um reviver ao fenecer da dor...
Fenece e esmaece em invernada cilada
Na dor retida e atada em nós.
Rosa formosa que em teu braço, enlaço
Navegante errante, permita-me repousar...
Em escárnio ou delírio - mostra-me teu colo que resvalo
Rosa mansa vem-me por fim, anelar.
Qual vulto, insulto - não se apega, cega
Mantos e desencantos do temor teu...
Surpreende, estende-te ao sol, em arrebol,
Sol e mentes ridentes do construtor ateu.
D’outra gema que espalma de simplórios punhos,
Que recentes, mentes, numa confissão em pesar...
Não maltrates e arremates os teus cometas que decantas;
Remissivo ou redivivo, aprisionado nesse escarrar - teu!
Inspirado na Lírica...
do Poeta Baiano - Castro Aves