O ASSALTANTE

O ASSALTANTE

Pela calada da noite,

Cauteloso vai o ladrão!

Mas há que se afoite,

Tomando uma decisão.

Viu cuidadoso a situação,

Para dar um golpe certeiro!

Levava ferramenta na mão,

Para o arrombamento verdadeiro.

Em silêncio cauteloso,

Sobe à moradia escolhida!

Com arte de ladrão manhoso,

Faz escalada de seguida,

Silêncio absoluto reinava,

Foi com cautelosas passadas!

Guardando o que roubava,

Deixando roupas desarrumadas!

Muito rebuscou pelo cofre,

Que era perito em arrombar!

Não queria ser caçado de chofre,

Queria as jóias surripiar.

Essas sim; valiam o dinheiro,

Outras coisas pouco valiam!

Depois fugia para o estrangeiro,

Aqui não mais ficaria.

E foi um golpe certeiro,

Roubou fios, jóias e colares!

Deu à sola o ladrão matreiro,

O roubo rendeu-lhe milhares.

09/07/2011 J. Rodrigues

.

Galeano
Enviado por Galeano em 21/07/2011
Código do texto: T3109972
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.