AOS CORDELISTAS DO NOSSO PAÍS
O poeta é semelhante ao príncipe das alturas
as asas de gigante impedem-no de voar...
C . Baudelair
não foram os pássaros
que marcaram nossos passos
não foram as aves
que cortaram nossos braços
não foram os corvos
que calaram a voz dos povos
e fez deles o estorvo
da própria liberdade...
não foram as flores
que planejaram nossas dores
foram os nossos Senhores
e seus loucos temores
que arrancaram aos poucos
o povo de nossas praças
e podaram nossas asas
e de anjos de luz
nos fizeram de marmanjos
atados em pesada cruz
no calvário de seus capatazes
capazes de tirar a nossa paz
e sonhos que serão jamais
o vôo do albatroz
que nos tornou atroz
o nosso destino e desatino
de caminharmos pelas Gerais
qual um bando de pardais......
oh! príncipe das alturas!
quando te vejo lá no alto céu
nas nuvens de nossas ternuras
dá vontade de andar ao léu
e com o tôco de nossas asas
ensaiar um vôo livre nas rimas de um CORDEL.....
O poeta é semelhante ao príncipe das alturas
as asas de gigante impedem-no de voar...
C . Baudelair
não foram os pássaros
que marcaram nossos passos
não foram as aves
que cortaram nossos braços
não foram os corvos
que calaram a voz dos povos
e fez deles o estorvo
da própria liberdade...
não foram as flores
que planejaram nossas dores
foram os nossos Senhores
e seus loucos temores
que arrancaram aos poucos
o povo de nossas praças
e podaram nossas asas
e de anjos de luz
nos fizeram de marmanjos
atados em pesada cruz
no calvário de seus capatazes
capazes de tirar a nossa paz
e sonhos que serão jamais
o vôo do albatroz
que nos tornou atroz
o nosso destino e desatino
de caminharmos pelas Gerais
qual um bando de pardais......
oh! príncipe das alturas!
quando te vejo lá no alto céu
nas nuvens de nossas ternuras
dá vontade de andar ao léu
e com o tôco de nossas asas
ensaiar um vôo livre nas rimas de um CORDEL.....