Dores e Cores
Hão de passar dores e cores nestes dias de agora.
Uma decorrente da outra.
Na frente destes olhos, quase negros, já se vão Vinte e Três rotações inteiras...
Surfando num céu indescritível.
Luas após Sóis.
Mesmo escondendo-se...
Pegando lotações ainda hei de perceber as mudanças.
As rotas são claras como cristais.
Rapina é a noite em sua fuga diária contra a luz.
Fulminante é o amanhecer que aquieta sucessivamente escuridões.
Descobri que coletivo de pensamento é um embaraçado Tormento.
Não me seduz caminhos incrédulos, me importam um saber Único...
De ser.
Como tal devemos cumprir uma razão, a de amar.
Águas mansas é minha berlinda preferida.
Irei de tomar-lhe aos goles, sem me engasgar no gôto dos erros.
Reclamo e declamo boas novas nesta era.
Nos roteiros esparramados mundo afora o terror é o gênero Que não me traz graças.
Romances comediosos sustentam aquela integral...
Cantarei louvores em nome do bem, infinitivamente.
Oportunidade é uma coisa aquém de nossas vontades.
Nada resume os “tudo de bom”, as congratulações.
Não se atravessa de uma ilha pra outra sem haver um elo.
Uma ligação...
Uma ponte...
A andança busca sonhos, esclarecida de suas limitações.
Quase enigmáticas.
É incrível como nos sujeitamos pela sacra benevolência Astral que é existir.
Vai matutar matuto.
Teus valores, por mais verdadeiro que seja para ti,
Só servem pra ti.
É como a vida é a cada repouso no decorrer do caminho.
Tem que se encontrar uma ponte.
Um ligação...
Uma idéia que una ações e quereres.
Um arco-iris que nos leve a remotas trajetórias.
Que proza que se pode criar?
A peteca de vez em quando cai...
Mas tente rebater o mais prudente e maleável possível.
São as regras da parada.
Certamente, vestimentas que se escondem não deveriam serem Mostradas, sem critérios.
Gratuitamente digo.
Sem saberem, não respondo por mim.
Um enredo no vácuo do outro...
É assim.