VEREDAS DA VIDA

Lá do cosmo remoto de onde desci,

a este mundo tristonho para sofrer,

calcorreando a vereda que percorri

para meu único filho, fazer nascer!

No meu peito martirizado e doído,

há uma luz em embrião que brilha,

o meu corpo esbelto e tão sofrido,

em mágoas vai desbravando a trilha!

Pelas avenidas da cidade, hesitando

a cada esquina, escória encontrando

vou da vida absorvendo os sabores…

sozinho no mundo, aqui vou andando

este caminho de solidão, desbravando

gorados os afectos e outros amores!

Dedico este poema ao meu querido Cavaleiro Mago Roberto Oliveira, as nossas almas estão unidas e ainda que a solidão física por vezes nos atormente, espiritualmente descobrimo-nos companheiros!

O meu próximo poema será o das 10.000 Leituras quase a completaram-se e agradeço a ele em primeiro lugar, como meu Mestre poético e da vida, a pessoa que primeiro acreditou e continua a acreditar em mim e no meu talento e nunca me faltou com o seu estímulo e o seu carinho e afecto constantes!