Meu violão...
Meu violão companheiro
Amigo de todas as horas.
Suas cordas envolventes,
Entrelaçam-se em meus dedos...
Num vai e vem de acordes,
Envolvo-me por notas breves,
Claves de sol, colcheias e semi-colcheias,
Em sinfonias celestiais...
Que me toma por inteiro.
E do aconchego do teu braço,
Entrelaçado com os meus,
Dançamos melodias... inusitadas...
Nas partituras do infinito...
Recolho e colho-me pétalas,
Do meu violão companheiro
Novas possibilidades de entrega,
Ao exalar estrelas e nuances.
E cheiros astrais.
No descompassar frenético das cordas,
Que deslizam mansamente em forma de acordes...
Que me embriaga e mata minha fome de violeiro.
Que acordo todos os dias... inspirado...
Para decifrar inóquo, partiruras d'alma em segredo...
E, o meu coração agradece o dom divinal
Por entre cordas a executar tons e semi-tons,
No dedilhar sensível a espraiar lembranças e tristezas...
E afinar meu coração no pulsar que canta!
E poder tocar com certeza,
Uma estrela cadente no azul do céu,
Que me visita da varanda da frente - encantada,
Que sente e envolve-me de fragrâncias e elixis,
No ápice do compor e repor sons e melodias...
Que encerram a própria natureza de seresteiro.
Eu, que sou amante das cordas flamejantes,
E, que acordo sem medo em noites de tempestades,
De verão, outono, inverno e primaveras...
Oh, violão plangente,
Por entre notas dissonantes,
Sustenidos e compassos...
Entrego-me
Permito-me
E, abro-me
Em desejos...
Elzana Mattos Ferreira
Meu violão companheiro
Amigo de todas as horas.
Suas cordas envolventes,
Entrelaçam-se em meus dedos...
Num vai e vem de acordes,
Envolvo-me por notas breves,
Claves de sol, colcheias e semi-colcheias,
Em sinfonias celestiais...
Que me toma por inteiro.
E do aconchego do teu braço,
Entrelaçado com os meus,
Dançamos melodias... inusitadas...
Nas partituras do infinito...
Recolho e colho-me pétalas,
Do meu violão companheiro
Novas possibilidades de entrega,
Ao exalar estrelas e nuances.
E cheiros astrais.
No descompassar frenético das cordas,
Que deslizam mansamente em forma de acordes...
Que me embriaga e mata minha fome de violeiro.
Que acordo todos os dias... inspirado...
Para decifrar inóquo, partiruras d'alma em segredo...
E, o meu coração agradece o dom divinal
Por entre cordas a executar tons e semi-tons,
No dedilhar sensível a espraiar lembranças e tristezas...
E afinar meu coração no pulsar que canta!
E poder tocar com certeza,
Uma estrela cadente no azul do céu,
Que me visita da varanda da frente - encantada,
Que sente e envolve-me de fragrâncias e elixis,
No ápice do compor e repor sons e melodias...
Que encerram a própria natureza de seresteiro.
Eu, que sou amante das cordas flamejantes,
E, que acordo sem medo em noites de tempestades,
De verão, outono, inverno e primaveras...
Oh, violão plangente,
Por entre notas dissonantes,
Sustenidos e compassos...
Entrego-me
Permito-me
E, abro-me
Em desejos...
Elzana Mattos Ferreira