Quero estar contigo na erraticidade - durante o sono:
E, deitar no seu colo quente de mãe-avó,
Deixar o vento desalinhar meus cabelos,
No toque leve das suas mãos... tão quentes e macias.
Quero falar da dor que me incomoda,
Das lágrimas que me afogam...
Em mares de medos.
Pois, não nasci pra sofrer,
E, viver oprimida, a ermo.
Quero sim, gritar ao firmamento,
Ao azul anil dos céus,
Que ouça o lamento...
De filha - desesperada.
Vem sim, avozinha, querida,
Enxugar minhas lágrimas,
E, matar essa saudade...
Que me sufoca em prantos,
Em noites frias, escuras e vazias,
A vagar... a esmo,
Pra te encontrar...
De novo!
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