Ao bom amigo:
                                                                     Divaldo Pereira Franco

O homem surgiu
A noite caiu...
Um homem desceu
Um poeta sentiu...
Uma flor partiu,
A flor mergulhou.
O poeta inspirou
O homem falou:
   Sou semente
     Sou centelha
       Sou pulsar...
   Sou madrugada.
E o dia surgiu...
E o homem sentiu
O nada do agora.
E como ser,
Foi-se abrindo...
Como pétala a exalar,
O perfume matinal
   Do estar e ser,
E se transformar...
Com a aurora que passa!