No chão da Praça...
Nuvens no céu... riscam... colorindo,
Uma nesga incandescente,
De luzes diamantinas,
Que se espalham em pleno ar,
Como serpentinas - acesas,
Em noites de carnaval!...
Há uma forte brisa que penetra... espontaneamente,
Como fachos de luzes nas calçadas sob neblinas!...
Moços, meninas, cidade, garoa e praça, se revelam,
E atravessam, de repente, o bloco da alegria,
Nas esquinas, ruas, becos e vielas,
Da gentil cidade que espera!...
Meu coração se encanta ao mirar tamanha beleza,
Não sei, porém, se posso voltar a reviver o passado,
Como pássaro no ninho... afugentando a tristeza,
Por entre, saudades, lembranças e segredos!...
De Amante, gentil - poeta, iluminado,
Na flor da juventude!...
Breve tempo... abençoado por natureza!
Ó cidade, cores mil, que se diverte,
No chão da praça!...
Ó gigante, a brindar,
À hora festiva que me abate.
Inebriado estou, por elixis - divinais,
Que me abraçam de novo!...
Ó povo alegre, gentil, de muitas cores,
E pujança em movimento...
Na dança da aurora que canta!...
Graça estampada - que se diverte,
No chão da praça!...
Ao doce e gentil, poeta baiano: Castro Alves
Nuvens no céu... riscam... colorindo,
Uma nesga incandescente,
De luzes diamantinas,
Que se espalham em pleno ar,
Como serpentinas - acesas,
Em noites de carnaval!...
Há uma forte brisa que penetra... espontaneamente,
Como fachos de luzes nas calçadas sob neblinas!...
Moços, meninas, cidade, garoa e praça, se revelam,
E atravessam, de repente, o bloco da alegria,
Nas esquinas, ruas, becos e vielas,
Da gentil cidade que espera!...
Meu coração se encanta ao mirar tamanha beleza,
Não sei, porém, se posso voltar a reviver o passado,
Como pássaro no ninho... afugentando a tristeza,
Por entre, saudades, lembranças e segredos!...
De Amante, gentil - poeta, iluminado,
Na flor da juventude!...
Breve tempo... abençoado por natureza!
Ó cidade, cores mil, que se diverte,
No chão da praça!...
Ó gigante, a brindar,
À hora festiva que me abate.
Inebriado estou, por elixis - divinais,
Que me abraçam de novo!...
Ó povo alegre, gentil, de muitas cores,
E pujança em movimento...
Na dança da aurora que canta!...
Graça estampada - que se diverte,
No chão da praça!...
Ao doce e gentil, poeta baiano: Castro Alves