Incandescente...(Dinha)
Incandescente, tua presença surge
Nas melhores lembranças juvenis
Que encerro... nesse fragmento,
Que entrecorta, sorrateiramente,
Das cinzas do passado...
A reviver impressões inócuas, cruas,
Viscerais que me cortam descomunal,
Sem pudor em extrema agonia...
Na manhã traiçoeira que me invade.
No ranger da velha caixa de costura
Da minha avozinha querida...que espera!
Incandescente, tua presença, incógnita,
Revela-me acordes inusitados...
Das cordas que entrelaçam,
Nas teias do passado...
Por entre cordões, linhas, agulhas e sons,
Que se misturam com segredos e saudade!
No ranger da velha caixa de costura
Da minha avozinha querida... que espera!
Incandescente, pressinto, esse momento...
Que passa como tudo e exaure, lentamente,
A saudade infinda, de ignotas lembranças,
Fugidias... palavras que mergulham, Inconscientes - no turbilhão Dos meus sentidos...
Na teia viva da memória,
Doces e singelas... lembranças!
No ranger da velha caixa de costura
Da minha avozinha querida...que espera!
Incandescente, agora estou:
Pronto e casto p'ra sentir...
E ressurgir, quem sabe,
Em outros sóis de esperança,
E perscrutar o portal aberto dos sonhos
Na singela poesia que permeia e guarda,
Gentis segredos e chaves...de ti,
Que não consegui e, não tive tempo,
Para decifrar os teus encantos...
E mistérios!
Na velha caixa de costura...
Da minha querida...avozinha!
Homenagem Póstuma:
Maria Neves Lima(Dinha) nossa avozinha querida!
Incandescente, tua presença surge
Nas melhores lembranças juvenis
Que encerro... nesse fragmento,
Que entrecorta, sorrateiramente,
Das cinzas do passado...
A reviver impressões inócuas, cruas,
Viscerais que me cortam descomunal,
Sem pudor em extrema agonia...
Na manhã traiçoeira que me invade.
No ranger da velha caixa de costura
Da minha avozinha querida...que espera!
Incandescente, tua presença, incógnita,
Revela-me acordes inusitados...
Das cordas que entrelaçam,
Nas teias do passado...
Por entre cordões, linhas, agulhas e sons,
Que se misturam com segredos e saudade!
No ranger da velha caixa de costura
Da minha avozinha querida... que espera!
Incandescente, pressinto, esse momento...
Que passa como tudo e exaure, lentamente,
A saudade infinda, de ignotas lembranças,
Fugidias... palavras que mergulham, Inconscientes - no turbilhão Dos meus sentidos...
Na teia viva da memória,
Doces e singelas... lembranças!
No ranger da velha caixa de costura
Da minha avozinha querida...que espera!
Incandescente, agora estou:
Pronto e casto p'ra sentir...
E ressurgir, quem sabe,
Em outros sóis de esperança,
E perscrutar o portal aberto dos sonhos
Na singela poesia que permeia e guarda,
Gentis segredos e chaves...de ti,
Que não consegui e, não tive tempo,
Para decifrar os teus encantos...
E mistérios!
Na velha caixa de costura...
Da minha querida...avozinha!
Homenagem Póstuma:
Maria Neves Lima(Dinha) nossa avozinha querida!