DESCULPE O ATRASO!
Pra mim, promessa é dívida!
E tento seguir isso à risca.
Não aceito promessas vãs,
Sem razão de ser nem fundamento.
Por isso, estou aqui,
Pra cumprir o que lhe prometi.
Peço desculpas pelo atraso,
Mas, este poema é pra você que eu faço.
Inspirei-me naquele bolero,
Que dançamos de rostos colados,
Naquele salão repleto,
Naquele momento só nosso.
Você, muito tímida,
Enrubescia toda vez que eu lhe olhava.
Uma mulher com jeito de menina,
Que com o sorriso me cativava.
Pena que o baile acabou!
Por mim, poderia seguir madrugada adentro.
O que foi bom, pouco durou,
Mas, ficou um belo sentimento!
Jeronimo Madureira
29/01/2011.