{{{ MINHA AMIGA, MINHA MUSA }}}
Tento traduzir você em palavras,
e pintá-la em cores angelicais.
Nuances brilhos de uma silueta,
apropriada para uma deusa grega,
que se funde em poesia deste simples mortal.
E quando baila?
Ah, seu bailar desconserta as ambições humanas!
Revigoras o verde que já perderá as matas,
e traz a limpidez para as águas turvas de qualquer pântano,
e cessam meus prantos com suas canções.
Teu sorriso não compactua com a tristeza,
seu brilho consegue cegar o sol.
Teus cabelos debocham ao seduzirem os ventos,
que no outono trazem mais cedo,
o envolvente véu da noite.
Farei o que, quando a inspiração em aflição,
suplicar para versar você?
Quiçá, dizer o que outros poetas dirão feito eu.
Que neste ou em outros mundos,
feliz é o homem que você chama de seu!