{{{ MINHA AMIGA, MINHA MUSA }}}

Tento traduzir você em palavras,

e pintá-la em cores angelicais.

Nuances brilhos de uma silueta,

apropriada para uma deusa grega,

que se funde em poesia deste simples mortal.

E quando baila?

Ah, seu bailar desconserta as ambições humanas!

Revigoras o verde que já perderá as matas,

e traz a limpidez para as águas turvas de qualquer pântano,

e cessam meus prantos com suas canções.

Teu sorriso não compactua com a tristeza,

seu brilho consegue cegar o sol.

Teus cabelos debocham ao seduzirem os ventos,

que no outono trazem mais cedo,

o envolvente véu da noite.

Farei o que, quando a inspiração em aflição,

suplicar para versar você?

Quiçá, dizer o que outros poetas dirão feito eu.

Que neste ou em outros mundos,

feliz é o homem que você chama de seu!

Jayme Tijolin
Enviado por Jayme Tijolin em 19/01/2011
Reeditado em 22/01/2011
Código do texto: T2739393
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