MEU AMOR AINDA É TEU
(Sócrates Di Lima)
 
Abriram-se as portas do verão,
E um dia belo se abriu.,
Nada por acaso, reabriram-se as portas do meu coração,
E a felicidade ressurgiu.
 
Há tempos angustiantes,
Quando o amor se divide.,
E, por conseguinte, o que era antes,
Fica perdido, e o coração triste no peito reside.
 
Mas, quando o amor existe para valer,
Sobrevive, o perdão subsiste,
E as chances retomar o lugar e o querer,
Nada sobrepõe a paz quando o amor resiste.
 
E chega o verão,
As coisas velhas são guardadas,
As mágoas e os rancores se vão,
Há muito mais que isso nas almas elevadas.
 
Cobre-se com o manto da esperança,
O amor renovado.,
E este amor se resguarda na perseverança,
Para ser recriado mais forte e mais estruturado.
 
É o amor meu...
É o amor teu.,
Não importa os ataques de aves de rapina,
Este amor blindado resiste no coração dessa menina.
 
Abrem-se as portas do verão,
E com ele, todo amor que há em meu coração.,
Novamente á ti Basilissa, o entrego por inteiro,
De janeiro a janeiro.
 
Vem, abra-me os braços,
Como as portas deste verão.,
O mais, deixa que faço,
Tu sempre serás dona do meu coração.
 
E, com certeza,
Não haverá mais tristeza.,
Nem amarguras letais.,
Das quais, nos livraremos com sutileza.
 
Então vem, aqui estou...
Meu amor é teu.,
Vem que eu vou...
Sei, teu amor é meu.
 
Abrem-se as portas do amor que nos verão,
Possa soltar o amor que a vida nos prometeu.,
Sobrevivemos a tudo, estação por estação,
Vem Basilissa, que o meu amor ainda é teu.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 21/12/2010
Reeditado em 10/01/2011
Código do texto: T2683708
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