Carta do Padre ao filho suicida

Pensava que era humano,

Pensava que era vivo,

Pensava que era pensante,

Mas era um puro hipócrita.

Caiu na sede do próprio sangue,

Depois de ser um mau feto,

Regressou pela porta dos fundos,

É a lista do imaginário.

Fugiu para o recanto(sem asas)

Ignorou o excesso do passivo,

E saiu de cima e de baixo do escuro.

Laçou a "vaga" vida como um cão sem dono,

Como uma pedra fora do caminho,

Como quem passaria fome.

Pensava que era vivo,

Pensava que era humano,

Pensava que era pensante,

Mas era um puro hipócrita.

Pensava que era um filho,

Mas não se contentou em ser um.

zynisch
Enviado por zynisch em 07/10/2010
Código do texto: T2543875
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.