Carta do Padre ao filho suicida
Pensava que era humano,
Pensava que era vivo,
Pensava que era pensante,
Mas era um puro hipócrita.
Caiu na sede do próprio sangue,
Depois de ser um mau feto,
Regressou pela porta dos fundos,
É a lista do imaginário.
Fugiu para o recanto(sem asas)
Ignorou o excesso do passivo,
E saiu de cima e de baixo do escuro.
Laçou a "vaga" vida como um cão sem dono,
Como uma pedra fora do caminho,
Como quem passaria fome.
Pensava que era vivo,
Pensava que era humano,
Pensava que era pensante,
Mas era um puro hipócrita.
Pensava que era um filho,
Mas não se contentou em ser um.