SEIO DA VIDA
Em seu seio me abriga,
e sugo avidamente,
a energia concedida!
Por ela, sempre presente!
Nada temo nada sofro!
Protegido como estou!
No calor daquele corpo,
Minha vida sempre guardou!
Por seu sangue me alimento,
Por suas emoções, me crio!
Na hora da partida,
O pânico se instala, num fio!
Mas, ela continuava ali,
Junto, pertinho ainda!
Levando consigo o segredo,
De como se ama na vida!
Buscava o alimento,
Daquela mulher querida!
No seio da mãe amada,
Minha força renascida!
Naquele seio amado,
Que o calor conhece,
Nasce a semente regada,
Com o leite que aquece!
Busco forças e carinho,
Até chegar o momento,
O laço será cortado,
Trazendo em mim um lamento!
Mas levarei comigo,
Numa doce e sagrada lembrança,
O gosto daquele seio,
Que me concedeu à bonança!
Bonança de alegria,
De um amor sem igual!
Naquele seio da vida,
Que me guardou de todo o mal!