MEU TERNO E ETERNO DENGO
(Sócrates Di Lima)
Um dengo sem fim,
Um carinho,
Uma ternura em mim,
Teus olhos, meu caminho.
Tuas mãos em mim,
Eterna caricia.,
Uma flor de jasmim,
Perfume que vicia.
Teu alegre sorrir,
Mostra tua eterna alegria.,
Teu jeito de vir,
É sonho, é fantasia.
Personalidade forte,
Mulher "porreta".,
Não tem medo da morte,
Decididamente feita.
Rejeita, qualquer preconceito, é incisa,
Amiga, leva palavra de consolo ao enfermo.,
Se desnuda em vestir quem precisa,
Se doa, não tem meio termo.
Brava, consciente, não se brinca com ela,
Mulher dedicada, renunciante.,
Em prol do sentimento que é só dela,
Vai à luta, busca, é perseverante.
Um dengo a mais...
Carinho sem fim.,
Ternura que jamais,
Afastar-se-á de mim.
Meu dengo de mulher,
Uma flor...
Humana para o que der e vier,
Um exemplar terno de amor.
Minha Sinhazinha...
Minha doçura de caboclinha.,
Minha eterna menininha,
Mulher que eu chamo de minha.
Para ela a saudade não tem distância,
Para mim, um quê de formosura.,
Tem nos olhos a maior relevância,
Nos lábios, do mel a doçura.
Há quem tenta laçar seus vôos sobre o meu jardim,
Mas, não existem outras asas a lhe alcançar.,
Moldadas suas asas vêem para mim,
Em sonhos e realidades me encontrar.
Somos dois pássaros alados, isto é o que importa,
Em um terno e permanente despertar.,
Como Fernão Capelo Gaivota,
Ali, perto da lua, juntos estamos a voar.
E para completar,
O nome dela faz jus á sua personalidade.,
Basilissa, com quem quero junto caminhar,
Carregando o tesouro da ampla felicidade.
Ela para mim, meu mais terno e eterno dengo.