PERDOE-ME IRMÃO
Delírios que tens de todos nós que nos criamos,
Pelas águas amnióticas da mesma mãe útero...
Quantos ainda virão assim para este mundo,
Para entrar roendo os nossos olhos de emoções,
Entre os parentes, os seus pais e vossos irmãos?
Dó a fustigar nossos corações...
Eis que..., pena de você mesmo não a tem,
Uma raiz tão profunda do humano sentimento.
Não há culpa em sua mente do que for emergir,
Confundindo as realidades e fatos do tempo.
Espera só, e a clemência que não vem,
Deste mundo que a você também é insano,
No seu longe caminhar a impedir de ti, sair.
Não posso por você nem odiar... Nunca o tanto
Quanto te amo, mesmo tu sendo assim meu irmão!
Querendo curar o meu lamento em triste pranto,
Que vem desta tua teimosa e da sua louca visão.
Somente queria te entender e acompanhar
Neste teu secreto oceano de mil delírios...
Se assim o fosse, queria com você navegar
Por entre as águas e nuvens sem martírios.
Nós cantaríamos músicas de pó de ouro...
Choveríamos paz entre ventos coloridos...
Construiríamos gigantes naves de alegria...
E nesse perdão do firmamento sumidouro,
Entre todas as formas de amar sem inimigos,
Surgirá a sua frente à luz que tanto queria...
Quando Deus um dia o chamar, os querubins irão disparar
Tiros de letras que cairão ao solo, no lado do seu túmulo,
Formando invisíveis palavras que diriam: Aqui descansa em paz
Um ser humano, que só ao seu particular universo existiu.
(Dedicada aos meus dois irmãos especiais).
EU AMO VOCÊS!
Eduardo Eugênio Batista.