(Ícaro e Dédalo", por Charles Paul Landon)

NAS ASAS DO VENTO


Se eu fosse Ícaro esperava ter vivido hoje.
Dedico esta poesia a BASILISSA.
Ela é Única em tudo que faz.
Razão da minha dedicação e amor.

NAS ASAS DO VENTO
(Sócrates Di Lima

O céu azulado,
De nuvens banhado.,
Parecia um quadro pintado,
Pelas mãos de um pintor abençoado.

Asas metálicas cortaram o vento,
Porta se abriu como cortina de pano.,
Ela, sem medo, buscou o firmamento,
Como um pássaro humano.

Soltou-se livre feito uma gaivota,
Plainou e num rasante fez-se dona do céu.,
Sentiu o vento possuir sua alma sem volta,
Num descuido do velame que se fechava ao léu.

Sua alma respirou profundo,
Seu coração bateu tambor.,
Mas, ela era dona daquele mundo,
Só seu, só ela poderia dar-lhe o devido valor.

Mas, nas nuvens seu corpo leve voou,
Entre pássaros ciumentos ela se soltou.,
Era a liberdade que a felicidade lhe entregou,
E a doce menina pássaro em terra firme pousou.

Ah! Se Ícaro tivesse assistido isto do seu canto,
Teria renascido para viver o que não lhe foi permitido.,
E de braços abertos teria recebido,
A menina pássaro que nas nuvens voou por encanto.

Nas asas do vento ela foi a própria liberdade,
Que na distância acompanho seus passos.,
E na distância minha alma é tomada pela saudade,
Do anjo azul que no céu ocupa seus espaços.

Ela é Basilissa, que eu não me canso de desenhar,
Seja na terra, no céu ou no mar.,
Nas montanhas, tirolesa de cabeça para baixo a deslizar,
Ela é no meu coração a mulher aventureira que eu quero amar.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 02/02/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2066102
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