Por amor...
Silenciei...
Quando murchou no vaso a pétala
Na frieza da mão que a tocou,
Sangrava o enraizar que resvala
Na dor, ao apregoar o que odiou...
Abalei...
Quando na gusa afiada, ao ser extirpada!
Os ideais dum amor que a flor calou.
O vigeu premo, no desvelar da amada,
Condoídos picos na presteza que a ceifou...
Deplorei...
Não ser a mais bela, qual incrédula,
Amolgada nas mãos que á cultivou.
Nos rasos poéticos a flor amarela
No pranto, execrando a quem amou...
Indultei...
Quando entre seus dedos ao lobrigá-la,
Afagou-a umedecida, o que se revelou
No carpir insano, o que do amor revela.
Esputando em ávido alento o que adorou...
“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
19/6/2006
Isnpirado no "Por Amor" da ZUCA, respondendo ao comentário feito em meu texto "Anseio da Pétala" Minha inspiração é movida a comentários!