AMANDA ORQUÍDEA
Qual essa flor, um tom de amor que é tão bela
A perfurmar todo meu ser pelos sentidos
A me adornar que tudo nela se revela
A incandescência de um desejo mal contido.
De divinal e arcangélica evanescência
A exalar eflúvius áureos sublimes
A imagem doce virginal da inocência
De uma candura que ao cruel domina, oprime.
És essa flor que nesses versos assim descrevo
Meio selvagem, mas fiel, nunca perfídia
Bem musical, mui natural, qual num solfejo
Aprendo amar, doce cantar, Amanda Orquídea.