Mãe...
Meu bouquet perfumado ornado de amor!
O ninar de meu senso, essência do criador,
Colosso do mar, matizado na magia da flor.
O bordar das nuvens o fruto mais doce
Degustado na dor...
Mãe...
A grandeza do ser em temperanças!
É cetro carvalhado sem trono reinando,
Conduzindo império das circunstâncias.
É o abraço alquimisado do dia coroando
Alvuras que alouram tormentas...
Mãe...
É sopro morno no gélido solo em amplexos!
Conjunto moldado, o sopro do diapasão...
Órgão pequenino ,acolhendo a imensidão .
É o brilho das íris ,que cintilam nos reflexos
Do belo! Encantos harmonizando plexos!
Mãe...
Halo angelical espargido em acalanto!
Na massa composta, bálsamo de meu eu,
Manuseando as notas musicais do canto...
Partiturando condões, as Divas de Orfeu!
Singulares jóias raras, facetadas de amor.
A você Mãe... Maria Julhia Pereira Alves. Plurais diversos em louvor.
“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
10/5/2006