PARTE DE MIM
(dedico este texto à uma grande amiga que será mãe pela primeira vez... certos sentimentos só podem ser vividos, jamais descritos...)
Papai
Não te importes em demasiado com teus erros
Neles estão a tua humanidade
Pois foi na doçura de tuas mãos
Que encontrei força e serenidade
Não temas que um dia eu não te ame
tanto quanto você gostaria que eu amasse
não são tuas escolhas que me afligem
nem as coisas que um dia eu não quis que você falasse
Te lembras do quarto escuro?
E nada eu temia
Tua mão no meu rosto sonolento e inseguro
Tua paciência em me ensinar o que é ser maduro
Eu só queria a certeza de que nunca
Nunca sairias dali, do meu lado
E quando eu vencia teu cansaço
Colava em teu corpo quente como se ali
nada no mundo pudesse me atingir
E não poderia mesmo...
Papai
Não é do teu medo que tenho receio
de que eu não mais seja tua eterna menina
eu temo é que penses que pela tua sina
eu não mais enxergue em ti meu esteio
Papai
Eu sei que machuca em nós a distância
talvez mais em ti do que doa em mim mesmo
pois ainda sou nova demais pra ter me contaminado
com os medos dos adultos e sua insconstância
Eu tenho ainda a sabedoria da infância
a serenidade do ingênuo,
de achar que as pessoas todas vivam pelo bem
eu tenho ainda a simplicidade de sorrir
de me divertir sem requintes
de ser feliz simplesmente e te fazer feliz também
Seja duro comigo quando eu me desviar
quando eu me levar pelos caminhos mundanos
mas nunca me deixe esquecer dos valores
que fazem de nós seres realmente humanos
Nos teus exemplos criarei meu caminho
na tua amizade encontrarei força e carinho
pra que um dia eu seja mulher, seja mãe
e saiba que não há amor maior do que esse
Não é na verdade o tempo que conta
ou vai fazer de nós eternos amigos enfim
é o teu amor irrestrito que me contagia
é saber que tu sempre serás parte de mim...
(dedico este texto à uma grande amiga que será mãe pela primeira vez... certos sentimentos só podem ser vividos, jamais descritos...)
Papai
Não te importes em demasiado com teus erros
Neles estão a tua humanidade
Pois foi na doçura de tuas mãos
Que encontrei força e serenidade
Não temas que um dia eu não te ame
tanto quanto você gostaria que eu amasse
não são tuas escolhas que me afligem
nem as coisas que um dia eu não quis que você falasse
Te lembras do quarto escuro?
E nada eu temia
Tua mão no meu rosto sonolento e inseguro
Tua paciência em me ensinar o que é ser maduro
Eu só queria a certeza de que nunca
Nunca sairias dali, do meu lado
E quando eu vencia teu cansaço
Colava em teu corpo quente como se ali
nada no mundo pudesse me atingir
E não poderia mesmo...
Papai
Não é do teu medo que tenho receio
de que eu não mais seja tua eterna menina
eu temo é que penses que pela tua sina
eu não mais enxergue em ti meu esteio
Papai
Eu sei que machuca em nós a distância
talvez mais em ti do que doa em mim mesmo
pois ainda sou nova demais pra ter me contaminado
com os medos dos adultos e sua insconstância
Eu tenho ainda a sabedoria da infância
a serenidade do ingênuo,
de achar que as pessoas todas vivam pelo bem
eu tenho ainda a simplicidade de sorrir
de me divertir sem requintes
de ser feliz simplesmente e te fazer feliz também
Seja duro comigo quando eu me desviar
quando eu me levar pelos caminhos mundanos
mas nunca me deixe esquecer dos valores
que fazem de nós seres realmente humanos
Nos teus exemplos criarei meu caminho
na tua amizade encontrarei força e carinho
pra que um dia eu seja mulher, seja mãe
e saiba que não há amor maior do que esse
Não é na verdade o tempo que conta
ou vai fazer de nós eternos amigos enfim
é o teu amor irrestrito que me contagia
é saber que tu sempre serás parte de mim...