LAGRIMAS EM SORRISO

Não sei o seu nome, nem tampouco os seus sonhos,

Se a sua estrada tem relva amassada,

Ou se seu céu tem nuvens com rosto.

Só sei falar do que vejo...

Do sorriso quieto, do olhar melancólico,

Das palavras medidas,

Das lagrimas em sorriso.

Quando se depara com rosas que a perfumam,

Amante da simplicidade emociona-se fácil.

Na presença de palavras,

Deixa que estas ditam a sua emoção.

No canteiro da vida, assemelha-se as suas irmãs rosas,

Acompanha o vôo da borboleta,

Numa vontade contida de também poder voar.

Mas as lagrimas em sorriso deixam-na por demais vulnerável.

Não deixe dormir os seus sonhos,

Nem os espinhos da rosa sangrar esse sorriso ingênuo.

Lagrimas pendentes de uma emoção,

É parceira do que vai dentro do seu coração.

Na simplicidade do vestido florido,

Mostra uma mulher determinada.

Onde o nome da rosa,

Não é conhecido por mim,

Mas o que é um nome?

Se a pessoa esta a minha frente,

Com seus cabelos ao vento.

O sorriso ao largo, o aceno tímido com as mãos,

Revelando-se, tornando publico num breve instante,

A figura da menina mulher.

Lagrimas em sorriso não é um estado de espírito,

É o momento que a define.

Ser mulher, és mulher!

Eu, sou um homem a contemplá-la,

Um coração masculino que não tem a capacidade,

Nem a sensibilidade oportuna,

De um coração feminino.

Di Camargo// 08/11/2008

Di Camargo
Enviado por Di Camargo em 12/11/2008
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